O mundo. Seus novos moinhos. E o parto das subjetividades
Por Gilvaldo Quinzeiro O maior perigo do mundo agora em gestação ,diga-se de passagem , gestado por mãos duplamente espinhosas, não é o perigo em si de lutar pelo espaço e pelo pão . Este tipo de perigo sempre existiu desde os tempos das cavernas. Nada disso foi significativamente alterado. A questão é: em que terras se enterra o seu “umbigo”. Ou ainda com que tecido gelatinoso nos servirá na construção do seu “umbigo”. Ora, é exatamente na construção deste “umbigo” que reside o maior de todos os perigos. Isso aqui é o parto de realidade, o chão nosso de cada dia. As apressadas eleições para o parlamento francês, que ocorrem hoje, domingo, 30 de junho, no primeiro turno, o segundo, em 7 de julho, são unhas encravadas na garganta de uma França espinhosa demais para continuar sendo o berço da “liberdade, igualdade e fraternidade”. O resultado dessas eleições apontará também o sexo dos deuses , bem como a natureza do céu e do inferno. É claro que uma dessas po...