O mundo. Seus novos moinhos. E o parto das subjetividades
Por Gilvaldo Quinzeiro
O maior perigo do mundo agora em gestação ,diga-se de passagem , gestado por mãos duplamente espinhosas, não é o perigo em si de lutar pelo espaço e pelo pão . Este tipo de perigo sempre existiu desde os tempos das cavernas. Nada disso foi significativamente alterado. A questão é: em que terras se enterra o seu “umbigo”. Ou ainda com que tecido gelatinoso nos servirá na construção do seu “umbigo”.
Ora, é exatamente na construção deste “umbigo” que reside o maior de todos os perigos. Isso aqui é o parto de realidade, o chão nosso de cada dia.
As apressadas eleições para o parlamento francês, que ocorrem hoje, domingo, 30 de junho, no primeiro turno, o segundo, em 7 de julho, são unhas encravadas na garganta de uma França espinhosa demais para continuar sendo o berço da “liberdade, igualdade e fraternidade”. O resultado dessas eleições apontará também o sexo dos deuses , bem como a natureza do céu e do inferno. É claro que uma dessas portas ficará mais estreita do que a outra! É possível até que a fila dos que vão para o céu exija outros passaportes…
Por aqui, se cogita em se produzir literatura e cinema gestado no útero do “ Brasil paralelo”, ou seja, isso é o parto de uma sociedade institucionalmente esquizofrênica - meninos e meninas fazendo das suas bolhas ilusórias - o chão para os seus altos saltos! Mais do que choque de opiniões, teremos tragédias anunciadas…
Por fim, até a “subjetividade “ dos nossos cães, também, estará em jogo à medida que seus donos viverão enfiados em suas terras planas!
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