Atenção! Todos precisamos prestar muita atenção!



Por Gilvaldo Quinzeiro

O mundo, para dá “certo”, precisa de uma coisa cada vez mais rara em nosso tempo: da nossa atenção! Isso vale para os pastores, padres, pais, políticos, professores, produtores de conteúdos, profissionais do marketing, escritores, artistas, etc.

 Sem atenção nada funciona: nem o semáforo ou os alertas meteorológicos!

Atrair atenção, é algo caro! Exige manejo de técnica apurada. Ter atenção significa conquista, liderança, fortuna!

Ocorre, entretanto, que à medida que nos tornamos imersos neste sedutor oceano de apelo midiático, onde a nossa atenção é isca e peixe ao mesmo tempo, perdemos o foco; nos cansamos, nos adoecemos – nos viciamos apenas!

A falta de atenção é um problema de grandes impactos, inclusive financeiros! Os artistas sedentos por plateia começam a se queixar.  Parece que estes, os artistas, com exceção de Roberto Carlos, vêm sofrendo com a falta de público em seus shows.  Shows de grandes artistas têm sidos cancelados por falta de compradores de ingressos. Até mesmo, as chamadas televisões abertas estão sentindo o peso das concorrências das plataformas digitais.  

É neste cenário da disputa acirrada por este produto cada vez mais raro, a atenção, que, quem finalmente obtê-lo se tornará um ‘deus’ – o ditador das normas e operador de milagres! É aqui surgirá o “novo Moises” ou mais rasteiramente um faraó.

Nos últimos dias temos vistos atitude de pessoas como Elon Musk, o senhor das mídias, acenando fortemente contra a soberania dos países.

Compreender, por exemplo, como o Pablo Marçal, hoje candidato à Prefeitura de São Paulo, saído lá da sua bolha ilusória – faz para conquistar a atenção de milhões é necessário!  E por que é necessário? -  Para nos livrar dele!

Sim. O mundo ficou perigoso demais: afinal em quê ou em quem devemos prestar atenção?

Entretanto, este fenômeno não é de hoje. Desde os anos 70 vem sendo estudado, em especial pelo psicólogo Herbert Simon, a chamada economia da atenção, ou melhor dizendo, a escassez desta.  

Simon, propôs o conceito de racionalidade limitada, argumentando que as pessoas tomam decisões com base em informações incompletas e com capacidade de processamento limitada.

A economia da atenção, portanto, influencia a forma como nos informamos, nos relacionamos e tomamos decisões, podendo ter efeitos positivos e negativos em diversos aspectos da vida.

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