Os ventos das conversas e o nosso cavalo



Por Gilvaldo Quinzeiro



Não é que a vida seja tão difícil como adquirimos por hábito   pensar, ocorre que na maioria das vezes desistimos facilmente ao sofrer a primeira ‘topada’. Trata-se pois, da perda de uma simples unha – ao longa da vida perderemos tantas -, porém, se persistirmos em frente ganharemos não só outras novas, mas sobretudo teremos conquistado o direito de ter ascendidos a outras condições de vidas.

Não é que o mundo todo seja contra nós como facilmente falamos ao nos depararmos com a primeira derrota, mas é que que fixamos demais os ouvidos em conversas que em nada vão acelerar os nossos passos, pelo contrário, se lhe damos ouvidos é porque já paramos, e quando reiniciamos a caminhada, já não temos a mesma força e os objetivos dos momentos iniciais.

Não dependa das suas ‘tatuagens’ para se sentir seguro!  Ao longo da vida teremos feito a mais assombrosa de todas as descobertas: somos nós que nos empurramos para a sepultura! Portanto, adie o quanto puder isso; distraia-se e aprenda mais sobre seus fantasmas!

Faça como os antigos navegadores que em suas frágeis caravelas preferiam a diversão de enfrentar o mar revolto e as fúrias das tempestades a permanecer na monotonia da terra firme!

Napoleão Bonaparte ao ver suas tropas serem dizimadas pela peste, tomou em seus braços o mais dilacerados dos soldados, substituindo desta feita, com este gesto, o que poderia ser o mais inaudível dos gritos de comando em uma extrema condição de desespero.

O segredo da vida é viver o agora. Não o agora no sentido de viver tudo de qualquer jeito e a qualquer custo. Viver o agora é não desviar sua atenção e energia para aquilo que verdadeiramente não está ao seu alcance.

Viver o agora é saber ler as condições do momento, utilizando-as como favoráveis ferramentas.  Viver o agora é portanto, algo da ordem da física quântica, ou seja, é também o momento onde o cósmico se faz presente.

Qual é o seu momento atual?  Uma festa de casamento? Um encontro com os amigos?  Uma cirurgia? Um velório? Seja que situação for, esteja de corpo, alma e mente presente, pois este é o seu agora. Dê o melhor de si. No final, não o importando os resultados, terá conquistado não a glória do mundo, mas aquilo que de outra forma não lhe teria sido possível: domado o cavalo de si mesmo!






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