Lutar pela Paz mesmo sendo uma “persona non grata”, meu senhor


Por Gilvaldo Quinzeiro


 Em que pese a profusão de crenças e o crescimento espantoso de templos de todas as denominações, no Brasil há mais templos religiosos do que escolas e hospitais juntos, o mundo continua sendo um teatro, onde as tragédias são encenadas para agradar as diferentes plateias. E entre estas tragédias, as guerras...

 As guerras, estas velhas senhoras, que sempre nos fizeram companhia, ora vestidas de santas, ora escancaradamente nuas, hoje, como no passado, beijam as finas mãos dos hipócritas !

As guerras, estas sim, meu senhor, cospem e gozam em nossas caras, toda vez que que deixamos a trégua escapar!

  A grande vergonha, meu senhor, é a dúvida persistente em saber com quantos mortos chegamos à conclusão da existência de um genocídio?  Com qual número de mortos saciamos a nossa vingança? É disso que temos que nos envergonhar! 

Não há vergonha em ser uma “persona non grata”, na defesa da paz, pelo contrário, isso é a coisa mais honrosa do que encontrar velhas justificativas para prosseguir com a matança!

A Paz é Urgente e Necessária!

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