O sapo das nossas tragédias. Lições da metafísica
As catástrofes climáticas, como as que presenciamos no Rio Grande do Sul, entre outras coisas, põem o homem no lugar do sapo. O problema, entretanto, é que o lugar que antes servia de habitat para o sapo, não está mais ali e nem acolá, aliás não está mais em lugar algum! E o que sobrou? Ou que o é homem no lugar em que nem mesmo sapo habita?
Ora, afirmar que as catástrofes climáticas nos colocaram no lugar do sapo, não é aludir a natureza principesca do sapo presente nos contos de fadas – antes fosse -, mas é o contrário, ou seja, o homem é deslocado da sua condição de “majestade” entre todas as outras criaturas, e revela também o que na visão do mais simples dos insetos sempre foi clara: o homem é o próprio sapo em pessoa!
Puta, merda! Sim, este é o homem atolado naquilo em que o dinheiro também nos oferece quando a própria natureza é o limite!
As avalanches de acontecimentos provocados pelo desrespeito a natureza são tão espantosas que não há espaço sequer para a nossa tardia catarse: estamos todos em queda livre sem saber da concretude do poço!
É preciso, pois, se ainda der tempo, para muitos analistas, chegamos a um ponto sem retorno, se repensar a “engenharia dos encontros”, ou seja, do homem consigo mesmo; do encontro do homem com os outros. Mas sobretudo, é preciso repensar na engenharia dos encontros do homem com a natureza. Sem esta engenharia, não haverá nenhuma plantação ou edifício sustentável.
Um encontro com o sapo em outras condições, diferente destas em que os lugares se antropomorfizam, poderia ter servido ao homem de valiosíssimas lições, as mesmas que evitam os insetos, quando estes também se esquivam dos homens, a caírem na teia das aranhas!...
Gilvaldo Quinzeirometafisica!
As catástrofes climáticas, como as que presenciamos no Rio Grande do Sul, entre outras coisas, põem o homem no lugar do sapo. O problema, entretanto, é que o lugar que antes servia de habitat para o sapo, não está mais ali e nem acolá, aliás não está mais em lugar algum! E o que sobrou? Ou que o é homem no lugar em que nem mesmo sapo habita?
Ora, afirmar que as catástrofes climáticas nos colocaram no lugar do sapo, não é aludir a natureza principesca do sapo presente nos contos de fadas – antes fosse -, mas é o contrário, ou seja, o homem é deslocado da sua condição de “majestade” entre todas as outras criaturas, e revela também o que na visão do mais simples dos insetos sempre foi clara: o homem é o próprio sapo em pessoa!
Puta, merda! Sim, este é o homem atolado naquilo em que o dinheiro também nos oferece quando a própria natureza é o limite!
As avalanches de acontecimentos provocados pelo desrespeito a natureza são tão espantosas que não há espaço sequer para a nossa tardia catarse: estamos todos em queda livre sem saber da concretude do poço!
É preciso, pois, se ainda der tempo, para muitos analistas, chegamos a um ponto sem retorno, se repensar a “engenharia dos encontros”, ou seja, do homem consigo mesmo; do encontro do homem com os outros. Mas sobretudo, é preciso repensar na engenharia dos encontros do homem com a natureza. Sem esta engenharia, não haverá nenhuma plantação ou edifício sustentável.
Um encontro com o sapo em outras condições, diferente destas em que os lugares se antropomorfizam, poderia ter servido ao homem de valiosíssimas lições, as mesmas que evitam os insetos, quando estes também se esquivam dos homens, a caírem na teia das aranhas!...
Gilvaldo Quinzeiro
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