Assim “Jaz” a nossa juventude?
Por Gilvaldo Quinzeiro
Com que sonham os jovens que já se sentem “enterrados”?
Como negar que “ser jovem” não seja
apenas um estado de espírito?
Ora, os nossos jovens há muito tempo já
estão tão “velhos”
que lhes perguntar pela sua tenra “juventude” é lhes dá canseira?
Eis um “mal-estar” que só quem lida diariamente com
a sala de aula, onde a falta de entusiasmo dos alunos é uma “velha conhecida”,
entenderá o que digo. É, pois, na sala
de aula, onde os jovens antecipam sua “aposentaria”(?).
“Novos” só os
tempos e suas bugigangas!
Pois bem, se o “cansaço e a quebradeira” que acometem
os jovens de hoje são notórios, “o
obscuro”, porem, é no que estes desperdiçam
toda a sua vitalidade. Este segredo é tão bem guardado quanto as fórmulas químicas
dos refringentes que, mesmo não matando a nossa sede, “substituem” a água(?).
Claro que há “vampiros obesos” com isso! A questão é
outra, ou seja, como evitar que, quem “janta” os nossos cérebros nos devolva a
nossa alma?
Em outras palavras, existe uma ordem que impera. A
pergunta é: que ordem é esta e a serviço de quem impera?
Ocorre, entretanto, que se aprofundar nisso não
seria “ideologizar” a discussão? Ora, quem nos quer como “zumbir” há tempo o
nosso sangue já não suga?
Outra
interrogação (mais uma?): quem velará a sociedade quando todos os seus “coveiros”
se derem conta de que amanhã todos os jovens morreram ontem?
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