... E lá se vai a humanidade?


Por Gilvaldo Quinzeiro



(...) Estranho, mas, ainda estamos no escuro da nossa “caverna interior” cujos rabiscos, conquanto, não decifrados, ainda assim se expressam por nós como se fossem o próprio conhecimento por nós esquecido.

O dito acima, atualiza Platão e o “Mito da Caverna”, porém, com uma diferença -, somos a “razão” sim, mas, dos nossos fantasmas. Isso implica dizer, em outras palavras, que nunca os fantasmas foram tão racionais na construção do mundo e da sua “luz” que nos obscurece.

Vivemos sob a égide de Medusa. Ou seja, o que tanto se ver é o mesmo que tanto nos cega. Ora, do que afinal nos servirão as imagens que se espraiam lá fora, se para as de dentro ainda não criamos “olhos”?

Mas, voltando a nossa “caverna interior”, quanto de nossa fala são hieróglifos num contexto em que todas as vozes são fantasmagóricas!...

Pois bem, o homem na sua pós-modernidade jaz o outro que relutava andar de quatro. Hoje, como e quem por nós caminha, se é que pelos “novos caminhos”, os rastros ainda se deixam?

Eis o tempo em que também se atualizam os passos do Curupira? Ora, quem por “caminhos” ainda anda, senão os que se fazem quebrando a cara?









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