“O machado” e “o professor”: quem ainda é da ordem que serve ao desenvolvimento?
Por Gilvaldo Quinzeiro
“O machado e “o professor”, qual destas ferramentas ainda é indispensável
ao desenvolvimento? Ou, uma, tanto
quanta a outra, aos poucos já não é atirado ao canto?
Do machado já se sabe
que, se antes foi sinônimo de progresso, hoje, quem por ele clama, senão quem
dele também reclama? E quanto ao professor, quem já não desejou vê-lo obsoleto?
O certo, porém, é que não há duvida nenhuma a respeito de o quanto o professor é tratado como se fosse mero “machado”, isto é, se quando conveniente, bem, vamos fazer dele nosso instrumento, no desbravamento
daquilo que ninguém mais ousaria; se
quando não, para que valorizá-lo se se quando mais tarde este
estará em desuso(?).
Pois bem, o fato é que a dura rotina de um professor, na sua
solitária luta para “edificar homens”
para uma sociedade cada vez mais “governada por bichos”, eis que este não tem
passado de uma mera ferramenta cega. Contudo, o que seria da sociedade inteira, com seus
médicos, engenheiros, advogados e astronautas, se ainda assim, não tivesse no
professor a sua navalha?
Viva o professor, carpinteiro de consciências!
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