A mão, uma reflexão sobre as coisas da cabeça
Por Gilvaldo Quinzeiro
A mão, esta velha companheira que nos acompanha
antes mesmo do cachorro e até mesmo das palavras -, quando dela nos “esquecemos” - é sinal de que todas as cabeças
já perdemos!...
“Uma mão que lava a outra” – que abstração!
Diz um velho ditado que “se conhece um gigante pelos
dedos”. Pois bem, nada mais humano que as mãos. Uma pena estarmos também
perdendo a cabeça!
Pilatos lavou as mãos, quando percebeu que já não
lhe bastava usar só a cabeça. Aliás, o problema dos “sábios” de todas as épocas
é usarem apenas a cabeça (?).
O problema de hoje, por mais paradoxal que seja, não
é exatamente o de termos “ as nossas mãos
atadas” por tantas coisas que nem sequer entram na cabeça, mas que nos enchem
as mãos?
De besteiras, diga-se de passagem!
Que cabeça, hein?
Comentários
Postar um comentário