Uma pedagogia para a nossas tragédias?


Por Gilvaldo Quinzeiro

 

Engolimos a realidade como se fosse comida. A de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, vai demorar quanto tempo para ser digerida?  Já não estamos de dentes caídos de tantas tragédias? E quanto  as nossas autoridades, estas,   só pensam com e para suas    barrigas?

Pois bem, o carnaval já está nas ruas com suas marchinhas e enredos na boca do povo, porém, vamos esperar  até  quarta-feira de cinzas para só então falarmos tecnicamente da nossa falta de segurança?

Ora, não é de hoje que damos “jeitinho para tudo”, exceto para a resolução dos nossos problemas, pois, estes de alguma forma têm seu DNA na nossa corrupção generalizada que,  como tal se espraia por todas as direções.

Que nos venha a Copa do Mundo? Na altura do campeonato, “se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”, mas, se não formos capazes de ao menos aprendermos com as nossas tragédias diárias,  como receber “bem” os que de cara serão todos estrangeiros? Aqui, os de casa, na “tragédia de Santa Maria” confundiram a porta do banheiro com a de saída, e os nossos visitantes?

Não é hora de se pensar numa Pedagogia para as nossas tragédias?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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