Tantas são as faces, raros são os espelhos: no mais, só espantalho!...



Por Gilvaldo Quinzeiro

 

No fundo, no fundo, somos todos feitos  de “imagens”. Algumas tão despedaçadas que, se emendadas equivalem a um dedo só. Outras, as mais inteiras são as que nos perseguem – estas são porções das imagens de  outrem  que dentro de nós se “egozificam” como se nossas fossem.

E assim, por todos os caminhos podemos nos deparar com as mesmas portas que, por medo nunca as  abrimos dentro de nós mesmos. Ou psicanaliticamente falando, “o lá fora” poderá  estar completamente dentro de nós, e  “as assombrações” são em certos sentidos,  as nossas outras faces.

Por isso, tenho dito aqui em outras reflexões: não passamos de “espantalhos”. Ora, então, “os engenhos dos nossos  medos”, perpetuam os seus escravos? Claro que sim!

A questão é como decifrar a equação: uma vez escravo, senhor da sua escravidão?

“Uma mãozinha ai”?

 

 

 

 

 

 

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