O lúdico de luto: brinquedos em festas?
Por Gilvaldo Quinzeiro
Parece uma
pegadinha de televisão, mas o brinquedo ganha uma dimensão outra, tornando-se
mais importante do que as brincadeiras; secundarizando o jogo e até mesmo subestimando
as suas regras. Nestas condições, entretanto, absolutiza-se aquele que é “o dono da bola”, ao mesmo tempo em que se
relativiza a importância dos demais jogadores.
O brinquedo “é o cara”, dir-nos-ia o ditado da vez.
Enquanto isso, paradoxalmente, a criança seria o quê? É a fala do brinquedo, e
não a da criança que os pais comemoram! Isso carece de um estudo que vai além da
antropologia, psicologia e outras ciências que tais.
Em outras palavras, estamos diante da “coisificação
da infância”. E a consequência disso,
acredite, “é uma coisa de outro mundo”!
Hoje vemos jovens, especialmente adolescentes, “casados”
com suas motos; um relacionamento tipo “atração fatal”. As estatísticas estão
ai para nos dizer sobre o perigo deste apego. Isso sem falarmos dos casos, cada vez mais crescente de jovens que estão
simplesmente se definhando a frente dos computadores.
Pois bem, estamos nós nos deparando com uma situação
que nos leva a concluir que hoje há outro tipo de “maternagem” ou psicanaliticamente falando, da falta de seios?
Que coisa, esta reflexão, não?
Pois é...
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