"Arma Branca"


Por Gilvaldo Quinzeiro


O título desse texto e os motivos que me levaram a escrevê-lo é onírico, e, assim sendo, como não poderia deixar de ser, é simbólico e transcendente.

Explico: hoje uma amiga que se diz ser leitora dos meus escritos (a quem de já agradeço imensamente!), afirmou-me ter tido um sonho, no qual lia uma das minhas publicações, que falava de paz e cujo título era “Arma Branca”. Tal publicação, segundo esta amiga, lhe soava como a marchinha de carnaval “Bandeira Branca”, de Max Nunes e Laércio Alves.

Depois de ouvir atentamente a narrativa do sonho, eu prometi a esta amiga que escreveria um texto com o título do seu sonho “Arma Branca”.

Bem, a propósito, para fazer jus ao tema inspirador, isto é, de natureza onírica, portanto, emblemático e misterioso, eu vou iniciar este texto falando de três fenômenos raros.

Primeiro, o início desta semana foi marcado por um raro fenômeno astronômico, a saber, o trânsito do planeta Mercúrio pelo sol; fenômeno este que teve a duração de 7 horas, e de fácil observação. Segundo, outro fenômeno também raro é o caso que envolve “os meninos solares”, ou seja, dois irmãos paquistaneses, que durante o dia levam uma vida normal, porém, assim que o sol se põe, os mesmos passam a sofrer uma ‘paralisia’ que os impedem de fazer qualquer movimento físico – não bebem e não comem. Tal caso vem deixando   perplexa a comunidade médica paquistanesa.

O terceiro fenômeno, que também é raro e estrondoso como um meteoro, aconteceu na política brasileira. Estou me referindo ao caso do Deputado Federal Waldir Maranhão (PP), o qual, em um só dia foi o ‘urubu’ que cagou a si mesmo, quando em um voo solo, antes de atingir e se espatifar na carniça. Este fato se fosse sonho, seria vivido como os mais terríveis dos pesadelos, como não, deve ser interpretado como um real sinal do fim de um velho ciclo da nossa política.

Por fim, voltando a sonho da minha amiga, melhor seria que estivéssemos todos em plena terça-feira de carnaval, mas sem “arma branca” ou de qualquer cor ou natureza, e que as cinzas da quarta-feira nos fizessem de verdade, sentir saudade não só das marchinhas, mas sobretudo dos amores possíveis, ainda que, como já nos eram sabidos, não duradouros!

Feliz final de tarde e bom começo de noite de quarta-feira, a todos!




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