Somos o que somos. Mas afinal o que somos?


Por Gilvaldo Quinzeiro



O que somos não é o que nos parece óbvio, nem o que aparentamos ser  na melhor de todas as nossas fotos,  mas o que nos escapa,  porque de outra forma – não nos dariamos conta do  quão não passamos  de  frágeis  amarradios.

Sim, somos frágeis amarradios de uma realidade que, não obstante a nossa fome de conhecê-la, em nada a abocanhamos.

O que somos?

Somos o  puído  pano estendido no varal da existência, isto é, da ordem daquilo que facilmente se rasga.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A roda grande passando pela pequena

Os xukurú, e a roda grande por dentro da pequena...

Medicina cabocla