A vida é o ‘pássaro’ já em voo.
Por Gilvaldo Quinzeiro
O espatifar-se no
chão é a certeza de que ainda não criamos asas, pois, passamos quase toda a
nossa a vida nos comportando pragmaticamente como as raposas – este é o alto
preço a pagar no mundo onde as máquinas ao tomarem posse do ‘ninho imagético’,
chocarão os ovos do futuro!
Que futuro?
É possível que no mundo cada vez mais estranho, o homem,
com toda ‘razão’ venha a desenvolver armaduras contra as suas próprias fezes –
este será um tempo, onde todos gostariam de ao menos poder sentar-se em cima de
qualquer coisa.
Que coisa?
Coisas haverão, e muitas, sem nomes – e chamar de ‘merda’ qualquer
coisa que seja – será enfim um grande alívio!
Pois bem, seus pintos pelados, a vida é o ‘pássaro’ já em
voo. Porém, não cometem isso e nem sintam pena da raposa se passando por
galinha, pois, ‘peninha’ mesmo, só dos seus primos, os dinossauros!
Estanho?
Sim, em muitos currais, umbigos enterrados!
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