A geologia e a lama dos discursos. Os tempos urgem pressas e ações!
Por Gilvaldo Quinzeiro Em solo propenso às tragédias, os discursos se não acompanhados de ações concretas, não passam de lamas. Precisamos ao menos aprender com as nossas tragédias anunciadas – isso é o mínimo, diga-se. Há cerca de três anos atrás tivemos o rompimento da barragem em Mariana, em Minas Gerais. E nada foi aprendido para evitar uma outra -a de Brumadinho, também em Minas Gerais! Esta coisa da política de “emburrar com a barriga”; de fazer vista grossa à uma fiscalização, que deveria ser rigorosa, é o que leva a repetição destas tragédias! A tragédia de Brumadinho, até agora com 99 mortos, destes, 57 corpos identificados, e 259 ainda desaparecidos - rompe os falsos amarradios e revela o quanto de lama podre pode haver por trás daquilo que sustentam os interesses econômicos, bem como expõe a fragilidade das estruturas, que teoricamente serviriam para amparar ou evitar tais acontecimentos. Ver vacas, cães e homens se somando aos destroços levados por ...