Café com a arte do olhar
Por Gilvaldo Quinzeiro
Nenhuma arte se veste de si mesma, senão quando à luz dos
olhos do outro se despe. O dito aqui
poderia ser resumido assim: quando
mais envergonhados os olhos, mais nus, contudo, isso não significa dizer que
arte pelos olhos se excita.
O olhar quando não domado, este nos escapole, e passa ocupar
às vezes até lugar das genitálias – o gozo, portanto, é de natureza duvidosa!
A arte de amar – ah esta é da ordem em que os olhos também
costumam se enganar! -, exige
apurada técnica, domínio de conceitos e da respiração.
Comentários
Postar um comentário