SÉRIE AMOR E DEGUSTAÇÃO



Tempo, sabedoria e elegância

Por Gilvaldo Quinzeiro

Diga-me não o que procuras, mas por que caminhos chegaste até aqui que eu te direi o que exatamente te moveste. É inteligente duvidar que não foi exclusivamente por você ou por mim!

Um novo amor pode não só ocultar a face do ódio pelo(a) ‘ex’, como revelar as outras – é isso o que as vezes nos leva a ouvir – eu te amo!

Assim como não pensamos na água enquanto mistura do café quando o degustamos, também não nos costumamos a pensar no quanto há de ódio no ‘acorrentamento da pessoa amada’ sob alegação de proteção.

Amar pode ser tão perigoso, se desconhecermos a rapidez com que o esfriamos, assim como o café.

O ódio e o amor são tão agregadores um do outro, quanto o fundo de uma xícara.  A maneira de como se degusta é o que faz a diferença.

A recomendação é: não se queime e nem se congele! Seja paciente, e dê o tempo certo para a degustação! Sentiu o sabor indigesto – não repita, e saia discretamente e com elegância!

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