Carta ao meu amigo Newton
Por Gilvaldo Quinzeiro
Pois é meu velho amigo, Isaac Newton! Pensando bem você teve
muita sorte: poderia ter sido outra coisa caindo sobre sua cabeça! – mas foi só
uma maçã!
Caro amigo, nos últimos dias fiquei a pensar se já não
estamos vivendo nos ‘polos invertidos da terra’ ou se já não estamos em queda
livre pelo espaço sideral!
O que mudou, amigo: o sopro dos ventos ou mapa do mundo?
No último dia 15 de março o ciclone Idai arrasou vários
países do sudeste da África como Moçambique, Zimbabué e Malawi – mais 700 pessoas
foram mortas e mais de 1 milhão desabrigadas. Coisa que antes eu nunca tinha ouvido falar que
acontecesse naquela região!
Ajuda humanitária? Até agora nada! – só vagas mensagens pelo WhatsApp!
E mais, amigo: uma alerta lançada pela Marinha
do Brasil para ocorrência de um ciclone neste final de semana na Bahia e Santa
Catarina!
Mas tudo bem! As coisas
por aqui vão indo com seus fios dentais!
E pensar que você era
um cara calado, recluso, mas apaixonado e concentrado em suas anotações –
um amontoado de papelada, que iam desde alquimia à ensaios sobre a física, no meio da qual, um gênio tentava se esconder
do mundo, bastou a queda de uma maçã para que surgisse com aquilo que seria uma das maiores contribuições para a ciência moderna, as leis
da gravidade!
Como diz o ditado, amigo, “Deus escreve certo em linhas
tortas! A natureza é este livro cuja narrativa nos é apresentada sobre a forma
impactante, e as vezes catastróficas!
O ‘diabo’ será amanhã a gente acordar sem saber pra que lado
nasce o sol!
O meu cachorro lhe manda lembranças!
Abraço!
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