As rupturas e as cenas vivas das nossas últimas batalhas 


Por Gilvaldo Quinzeiro 

 Defender a ruptura institucional por mais que isso soe como prece aos ouvidos apressados é institucionalizar a barbárie. A barbárie que até agora está restrita ao campo dos palavrões. Os palavrões que por sua vez, já foram institucionalizados , e que por este motivo são repetidos até mesmo por aqueles que antes primavam e clamavam nos púlpitos à elegância das suas preces. Defender a ruptura institucional como remédio é ignorar os efeitos colaterais do ressurgimento dos cadáveres sedentos por vinganças . Defender a ruptura institucional é flertar com feridas que ainda nao foram cicatrizadas. Defender a ruptura institucional é externar as suas mais sólidas fraquezas ante um momento que exige o domínio das nossas tempestades interiores. Defender a ruptura institucional por mais que isso soe como uma resposta "divina" por conta das nossas infernais condições, nao nos levará a céu algum. Aliás o que são e onde ficam os céus no momento em que nos tornamos apenas fiéis às nossas pressas? Sim, os tempos são de rupturas! Rupturas da "pele do lobo da do cordeiro"! Por fim, nao se assuste, pois, com a " carne viva" servindo-nos de montaria numa guerra só entre monstros! Amém?

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