Os ares da vida em tempos de muitos espantalhos


Por Gilvaldo Quinzeiro

 “Me desculpem, mas não deu mais.  A humanidade não deu certo. A impressão que foram 85 anos jogados fora num país como este e com esse tipo de gente que acabei encontrando”. Estas frases estão contidas numa carta de ‘despedida’ atribuída ao ator Flávio Migliaccio, que foi encontrado morto nesta segunda-feira, 4, em um sitio em Rio Bonito (RJ), onde provavelmente estivesse passando a quarentena. Segundo a polícia, o ator que é um dos mais talentoso e experiente da televisão brasileira, cometeu o suicídio, e no local onde estava o corpo foi encontrado uma carta com a suposta motivação que o tenha levado à atentar-se contra a própria vida.  Flávio Migliaccio tinha 85 anos.

 Que fôlego encontrou o velho ator de tantos personagens para escrever sua última obra? Que novos ares devemos extrair de notícias e atos como este?   

 O Brasil deixa escapar pelo ‘ralo’, uma das suas maiores expressões artisticas! Mais um artista que em curto espaço de tempo perdemos!

Nestes dias em que o mundo enfrenta   desarmado, uma das piores crises sanitárias, o simples ato de respirar passou a ter um significado nunca dantes atribuído: com ou sem aparelho, conseguir respirar é hoje o maior de todos os bens!

Em que pese a avalanche de espantalhos que saibamos aproveitar o máximo possível do último fôlego! Que saibamos valorizar o que só percebemos, quando nos damos conta da sua falta!

Que o aroma das flores e dos café das manhãs, nos sirva de inspiração para seguirmos em frente no palco da vida!

Bom dia a todos!

 

 

 

 

 

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