No teatro da guerra Israel e Ramas a face oculta do Egito e de outras memórias
Por Gilvaldo Quinzeiro
A guerra entre Israel e Ramas nos faz atravessar também de
memória, o que torna o conflito banhado de outros significados, além de sangue.
E por falarmos em memória, não nos esqueçamos: O sangue é a ‘oferenda’ que mais agrada os
deuses! Por isso, a razão de muita anemia entre os homens... sendo a falta de racionalidade
o seu principal sintoma!
É interessante como os holofotes sobre o teatro da guerra
entre Israel e Ramas, oculta, por exemplo, o papel do Egito. O Egito, que, na época
dos faraós e seus numerosos deuses, ‘recebia’ o patriarca hebreu, Abraão, que
fugia da fome da dita “terra prometida”. Hoje, milhares de pessoas de
diferentes nacionalidades, com fome e com sede, dependem da abertura da
fronteira para entrarem em território egípcios! Que outro povo enfatizou tanto
a ideia de eternidade?
Seja lá por que
cargas d´águas, de novo a terra do Nilo surge como a gota
salvadora! Não importando as suas faces e bandeiras. Uma pena, entretanto, que
a multiplicidade de desuses existente antes, dê lugar hoje a uma escassez, o que resulta na luta para que
um só prevaleça! O quê?
Não nos esqueçamos também, da antiga fenícia, de onde saiu
os construtores do templo de Salomão, e hoje, o Líbano, a fronteira norte - de
onde poderá surgir uma segunda frente no conflito contra os israelenses! A entrada neste conflito do Hezbollah – o partido de Deus – poderá
espalhar a guerra por uma vasta região...
Essas terras santas, também é o berço de Judas – aquele que
na visão de muitos era o mais politizado entre os apóstolos de Jesus Cristo -,
imagine hoje a nossa fraca e hipócrita humanidade sem os seus Judas!
Por fim, não é porque
o conflito entre Israel e Ramas ocorra lá onde “Judas perdeu as botas”, a
questão é que estamos de alguma forma atolado nele.
Amém?
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