A disputa pela Casa Branca e a passagem do tempo para todos nós: o princípio da realidade!
Por Gilvaldo Quinzeiro
Biden tem “razão” quando insiste em manter sua candidatura a presidente dos
Estados Unidos a despeito de uma avalanche de opinião contrária. Ele só erra,
quando desconhece a marca do tempo. O tempo é como um rio, isto é,
banhamos nele apenas uma vez. Nós também somos assim: mesmo quando
insistimos em nos repetir, nos afogamos! Por isso, somos todos ridículos!
Sim, os Estados Unidos da América têm dois candidatos a presidentes
ridículos. Isso é o resultado da “safra de homens” que aquela nação pôde
produzir nos últimos tempos!
Dito com outras palavras, o rio do tempo não só pega os homens de calça
curta, como despidos de discernimentos! A falta de discernimento consiste,
entre outras coisas, em querer repetir a mesma corrida sem a noção de que lhe
faltam as pernas.
O dito aqui pode até soar como preconceito, mas não. Isso é choque de
realidade! Freud chama de “princípio de realidade”. Já aquele que se opõem a
este, Sigmund Freud também o denominou de “princípio do prazer”.
O mundo atual, que espreme Biden contra si mesmo, é claro que isso não
qualifica o seu oponente, o Trump, em nada, é um mundo dilatado pelas águas
agitadas do próprio tempo. Isto é, ninguém tem mais noção dos pares de
opostos e muito menos das fraturas impostas pela passagem do tempo. Somos
todos prisioneiro a ideia de fixação – o mocinho permanece mocinho o tempo
todo, mesmo quando o conceito de armas e de alvos se alteram radicalmente!
Ora, nós não habitamos mais o mesmo mundo nem por dez minutos, haja
visto as suas avalanches de transformações! E pense, a luz do sol leva mais ou
menos essa fração de tempo para atingir a terra!
Estamos suficientes estruturados para permanecer os mesmos decorrido dez
minutos?
Não quis dizer, contudo, que estamos todos de fraldas. Mas é recomendável
que tenhamos noção da roupa que não mais nos serve!
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