A violência não só tem orelha. Usa-se também o nome de Deus!


Por Gilvaldo Quinzeiro


Usar o nome de Deus como um “tampão” às nossas faltas, é continuar sem sermos nós mesmos. E, como consequência direta disso, como se não bastasse, significa também rebaixar os céus às pantanosas moradias dos sapos! Aliás, nestes tempos de verdade em calças curtas, nunca os sapos foram tão bem recebidos com seus ternos e gravatas nas festas dos céus!


Ora, colocar Deus entre “a bala do atirador e a orelha de Trump”, é negar a trajetória sangrenta da história de um país, que já matou 4 presidentes em exercício; 1 candidato a presidente em plena campanha eleitoral e 8 presidentes que sofreram atentados. Isso sem falar numa guerra civil, que matou milhões, porque um dos lados era contra a libertação dos escravos! Os escravos, diga-se de passagem, vitima de toda forma de violência!


Pasme, tudo isso e outras coisas mais, feitas por mãos de quem acredita estar segura na de Deus! Isso sim é medir as coisas  e escrever em linhas tortas!


Por falar em medida, Protágoras, parece ter dito a verdade com a clareza espantosa de uma vara: “o homem é a medida de todas as coisas”.


Concluo:   a guerra, conquanto seja esta, feita por quais forem as mãos ou por quais forem as suas justificativas, nunca será de interesse dos sapos! E muito menos do seu Deus!

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