As massas, os seus líderes delirantes e os currais virtuais

 

Por Gilvaldo Quinzeiro


Ao contrário   das tribos, que identificavam cada pegada como se fosse um “código de barra”, as massas, hoje, não deixam pegada alguma, não porque lhes faltam os pés, mas a cabeça! O dito aqui é para chamar atenção para uma sociedade, que se diz imersa, mas o que se constata, entretanto, é mesmo a falta de discernimento – trempe para o fogo totalitário assoprado por seus líderes delirantes!


As massas em delírio por força da influência doentia dos seus líderes, em especial, os religiosos, caminham cegamente para um mundo cercado por abismos; abismos delirantemente erguidos.  De modo que, o resultado, não poderia ser outro, isto é, a insegurança e o medo das massas que, para serem poupadas do sacrifício se jogam já em carne viva em mãos duvidosas!


Mas, e quanto a Ciência? A Razão? Ora, se no passado, a luta foi travada para se exterminar a vitalidade das tribos, hoje, a batalha não é só para desacreditar a Ciência, mas sobretudo se apoderar das suas ferramentas e das suas linguagens. É aqui que reside os pilares de sustentação da realidade paralela; das bolhas ilusórias ; das sofisticadas cavernas, bem como o surgimento de um novo personagem, os influenciadores!


E quanto as pegadas?  Todos nós somos presas fáceis onde quer deixemos as nossas pegadas digitais. E na entrada de cada um destes portais, há um “Caronte” a nos conduzir habilmente como   bois para os currais virtuais!


Está falando grego? Não. Em defesa dos deuses da Natureza!

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