A propósito do discurso do Primeiro Ministro de Israel. Atire a primeira pedra quem não se civilizou sugando o sangue dos bárbaros!


Por Gilvaldo Quinzeiro

 

O diabo sabe por quem é forte! A civilização nunca mataria se todos fossem civilizados?

Ora, quando os gregos e os persas travaram guerra há milhares de anos, o que estava em disputa era ou a “civilização” ou a “barbárie”. No final, pilhas de corpos de homens e cavalos de ambos os lados – nunca se matou tanto para que tão poucos desfrutassem os espólios da guerra. Quem venceu?  Mais tarde, os gregos, na chamada guerra do Peloponeso, partiam uns para cima dos outros, o que morreu ali?

Nos séculos XV, XVI, XVII, a matança dos povos ameríndios pelos europeus, incluindo os astecas e os incas, foi feito por homens eloquentemente “cristãos” e “civilizados”! Quem salvou quem?

 Hoje, o que há de diferente no discurso proferido pelo Primeiro ministro de Israel, Benjamim Netanyahu, ontem, quarta-feira, 24, no Congresso dos Estados Unidos?

Sejam quais forem as respostas a essa e a outras perguntas, se estas não pouparem que nossas carnes sejam devoradas em nome da “civilização”, em nome do “bem”, em nome de “Deus”; mas ao menos nos colocarão no mesmo caminho do encontro entre o lobo mau e Chapeuzinho Vermelho. Ou seja, há que nos fazer “pensar” por que o lobo decidiu comer a vovozinha primeiro! Que diabo, não?

Não quero dizer com isso que os livros infantis estão cheios de horrores! As flores também sabem o que é estar na santa mão dos homens!

Netanyahu, antes de tudo quer salvar a própria pele! Os norte-americanos sabem que as suas também estão em risco! E seja lá em quem pele for, estamos todos indo para a mesma fogueira – para o bem e  a salvação dos insetos !

Amém?

 

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