Copa de 2014: cuidado com os cães famintos!

Gilvaldo Quinzeiro





Desejar que o futebol brasileiro seja tão bonito quanto um ballet e tão eficiente quanto um laser, é salutar e compreensível, sobretudo quando se alude ao nosso “complexo de vira-lata”, porém, formar atletas que façam do futebol um “espetáculo”, é preciso muito mais do que se investir na sua preparação física – precisa-se antes de tudo torná-los homens conscientes da sua auto-imagem bem como da sua responsabilidade para com toda uma nação!

Por outro lado, insuflar o técnico para convocar um determinado jogador para a Seleção Brasileira só porque este é “matador” no seu time, significa perder de vista a “bola” quando jogada no âmbito de uma Copa do Mundo. Ou seja, é muito mais do que ter um “rebolado” ou um corte de cabelo feito uma rudia!...

Pois bem, não tenho dúvida da “fome de bola” de alguns dos novos   jogadores que ora se deslancham no Campeonato Brasileiro, mas, retomando o “complexo de vira-lata” – jogar pés humanos para os cães comerem – é devorar os que acreditam que o futebol possa, inclusive, salvar o mundo da barbárie!


Então quem são estes novos jogadores? Além de usarem fones enormes no ouvido, do que se alimentam tais feras?

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