A palidez da sala de aula
Gilvaldo Quinzeiro
A sala de aula (referir a escola é abstração), está grávida, mas não para dá à luz, visto que esta não se faz presente nas suas dores e contrações – a sua gravidez é de risco para o discurso prenhe de mestres que nunca enfrentaram o escuro. Ora, quem nunca entrou em surto com o que se passa numa sala de aula, isto é, quem nunca a subjetivou, como arguir que se pode iluminá-la?
Eis o corpo que se mutila com a ferramenta das palavras, pois fazer contato com este com o emprego das mãos, é cegar o discurso que antes servia de olhos, agora bocas que devoram com voracidade de quem também é comida!
A sala de aula é, portanto, a filha órfã de uma sociedade prenha de discursos e bugigangas!
A sala de aula (referir a escola é abstração), está grávida, mas não para dá à luz, visto que esta não se faz presente nas suas dores e contrações – a sua gravidez é de risco para o discurso prenhe de mestres que nunca enfrentaram o escuro. Ora, quem nunca entrou em surto com o que se passa numa sala de aula, isto é, quem nunca a subjetivou, como arguir que se pode iluminá-la?
Eis o corpo que se mutila com a ferramenta das palavras, pois fazer contato com este com o emprego das mãos, é cegar o discurso que antes servia de olhos, agora bocas que devoram com voracidade de quem também é comida!
A sala de aula é, portanto, a filha órfã de uma sociedade prenha de discursos e bugigangas!
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