Timbira, imbira canta!
Gilvaldo Quinzeiro
O índio ermitão tece a imbira de tucum com a qual dará o nó na tanga para depois se embrenhar mata adentro, dentro de si, já que lá fora não há mais mata, só o fogo lambendo às plantações de capim!...
Sobre os galhos de um velho “caneleiro” caído, uma cigarra se agarra ao seu canto torcido, enquanto o ermitão fareja se há favo com mel por entre o tronco pelo tempo abatido!...
Timbira, imbira canta ao amarrar o fardo de lenha ou com o cambito na ponta da vara futucando de cara pra riba, o fruto da pindoba!
Pindoba!
Imbira e cipó de mufumbo, sem nada com que se amarrar, sobreviverá o velho timbira?
Haja tupã, haja caipora! Sem a mata que salva o índio, mata-se também quem mata a fonte das imbiras!
O índio ermitão tece a imbira de tucum com a qual dará o nó na tanga para depois se embrenhar mata adentro, dentro de si, já que lá fora não há mais mata, só o fogo lambendo às plantações de capim!...
Sobre os galhos de um velho “caneleiro” caído, uma cigarra se agarra ao seu canto torcido, enquanto o ermitão fareja se há favo com mel por entre o tronco pelo tempo abatido!...
Timbira, imbira canta ao amarrar o fardo de lenha ou com o cambito na ponta da vara futucando de cara pra riba, o fruto da pindoba!
Pindoba!
Imbira e cipó de mufumbo, sem nada com que se amarrar, sobreviverá o velho timbira?
Haja tupã, haja caipora! Sem a mata que salva o índio, mata-se também quem mata a fonte das imbiras!
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