No banheiro, as palavras são minhocas

Gilvaldo Quinzeiro




Digestivas palavras presas nas paredes dos banheiros, quase todas famintas, de bocas abertas, estômago apertado: “quero te comer”!

As que vomitei eram minhocas famintas que furavam buracos pelos quais me via crucificado!...

Santas palavras!

Profanas eram as paredes, desculpas para o juízo final!

Que pressa!

Uma prece!

Nas mãos, velas acessas!...

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A roda grande passando pela pequena

A FILOSOFIA CABOCLA, RISCAR O CHÃO.

Porque é importante ler Freud no caro café da manhã (III)