As varas e as lascas da educação

Gilvaldo Quinzeiro



A educação brasileira, notadamente a pública se tornou numa “velha árvore” na qual os que têm a missão de salvá-la apenas lhe retiram a casca com os quais fazem “milagrosos chás” que  sobre efeitos das alucinações constroem suas retóricas. Prática predatória,  eis no que se constituiu o “salvamento” da educação brasileira. 

Dito de outra forma,  muitas das novas teorias sobre a educação que nos são empurradas de goela a abaixo, mais do que uma contribuição significativa para a prática educativa, não passam de arroubos egoicos  que, como tais não nos explicam o que fazer depois que a realidade dissipar seu brilho inicial.

Por outro lado, “varada” mesmo é o enfrentamento do dia a dia de uma sala de aula. Lá não há luz alguma, só barro por ser amassado, e o desespero de, no final do dia, nenhuma cabeça erguida, a não ser as que deveriam ser amassadas!








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