Tempos de preces ou de pressas?

Gilvaldo Quinzeiro



A questão dos nossos tempos é: há homens sem tempo ou tempos sem homens? Como discordar de que concomitantemente a existência de homens sem tempo, não hajam tempos sem homens? Não é esta a marca visível dos nos tempos?

Pois bem, outra questão nos impõe: qual o mundo que não se acaba se os outros que existiram quem ainda dele faz parte?  Como não afirmar que neste tempo “sem homens” o mundo também já não se acabou?

Quão é complexo aquilo que com “a mão” já não se abarca! Aliás, para que servem as mãos, se as cabeças há muito tempo se perderam?

Há homens em “marchas” que não tiveram tempo nenhum para pensar quão finos “machados” esperam!...

O quê?

- Marcado o tempo das marchas com pressa!

Afinal para quem são  as preces em tempo de pressa?




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