Os pratos para as fomes das coisas que nos vomitam
Gilvaldo Quinzeiro
O mundo, a serpente e o homem: diferentes apenas na pele, em tudo mais são todos peçonhentos...
No final, porém, só os “gatos” pela unha que escondem dialogarão com todos lhes roubando o prato!
Em outras palavras, a fome é mãe da barriga de todos, mas, nenhuma barriga com fome nem enquanto metáfora será mãe!...
Portanto, metaforizar a fome, ainda que sendo devorado pelas palavras, de alguma forma é fome de alguma coisa...
Que coisa é essa que ainda estando com fome nos vomitam?
Somos os pratos de cujas barrigas não têm fome?
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