A criança e o besouro: quem se transformará em quem?

Gilvaldo Quinzeiro



A princípio o que se espera de um encontro entre uma criança e um besouro - que a criança se torne o besouro ou besouro se torne a criança?

Esta questão nos exigi um exercício tal, quanto o esforço da criança em fazer do besouro objeto de sua companhia. Por outro lado, não é para nos assustar se no final do exercício tenhamos nós nos tornado no besouro – não no do exemplo da criança, mas, no outro que nos escapou para nos ater a criança no instante em que esta acariciava o besouro!...

Voltando ao questionamento acima -, a criança que não ver o besouro como parte de si, ainda que com os olhos emprestados deste, como retornaria a si, se só como o besouro se visse?

Uma coisa é certa, o besouro jamais se comportará como a criança, porém, em a relação à criança não podemos afirmar o mesmo!

Outra coisa não é menos verdadeira que a assertiva acima -, o besouro que todos nós possamos vir a ser, ao encontrar uma criança como evitar o desejo de não comê-la?

Pois bem, um encontro com quem quer que seja, é a repetição de outros, ao menos no que diz respeito que este se reporte a nós...

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