As vidas e as mortes, nós, seus cavalos!

Gilvaldo Quinzeiro



Da morte, tanto, quanto da vida, nada sabemos. A única certeza, porém, é que com o passar dos tempos, nos tornamos urubus de nós mesmos!

Há pessoas, que se fazem de “carniça”, e se velam o tempo todo, como se tudo a sua volta não merecesse outros olhares, senão o dos urubus!...

Outras, no entanto, descobrirão tarde demais que a “fama”, não nos evitará a burrice de morrer por ela...Aliás, há cemitérios destinados só aos que têm fama? E se tivesse qual a importância disso?

Na vida, como negar que só com o avanço do tempo “as esporas”, nos amansam?

O pior, ou seja, na melhor das hipóteses, não passamos para a vida de seu cavalo. E para a morte quem nos carrega?

Pois bem, a primeira impressão que fica é a da infância, onde todos “os cavalos”, montamos; e a segunda... Bem, a segunda impressão é a que vamos ter da primeira, na velhice, quando de quatro, descobriremos ou não o quanto dos “cavalos”, que fomos, restou!...

Comentários

  1. Como sempre, Não podemos esperar outra coisa senão um bom texto mergulhado na filosofia. Que bom que ainda entre nós existem grandes pensadores que com seu sofismo, nos ajudam a tomar o plumo da vida. Valeu Gilvaldo. Um abraço amigo.
    Dilson Aquino

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