Lembre-me de que não falei de coisa alguma, especialmente as que não deveriam ter esquecidas
Gilvaldo Quinzeiro
O rapto da memória.
Neste tempo onde a velocidade tudo encurta, como se lembrar das coisas
que mudam ao piscar de olhos? O adeus à
infância seria esta uma das consequências
do tempo onde “o novo” é nunca envelhecer?
Ora, esta é uma velha questão que de novo só tem
como “não ser”. Como saber se sou o que sou
se o tempo em andamento efetua “o rapto da memória”?
Deveras, o tempo que dura é o dos plásticos. Neste a memória se perpetua, enquanto a nossa é
como a neve que se derrete.
O quê mesmo eu disse?
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