O sujeito e a sua condição de “peixe frito”


Gilvaldo Quinzeiro



No “mar existencial”, travamos uma luta renhida para não acabarmos na condição de “peixe frito”, o que é como nadar contra a maré, posto que, na melhor das hipóteses o máximo a ser alcançado é o status de peixe fora d’água. Desesperadora condição esta não?

Isso tudo apenas para chamar atenção de que o mar também poderá mudar de condição! Ora, como não? È do sertão escaldante que vem a sábia profecia que “o mar um dia virará sertão”. Prova disso não seria os peixes que só se “salvaram” na condição de terem se tornado pedras?

Contentarmo-nos na condição de “ calambanjos” coisa que nos faríamos nadar sempre com o bucho na lama é nos fazermos surdos ao Sermão do Padre Antônio Vieira? Ou de sermões e caldeirões já estamos cheios?

Cheios? Como assim?

Ora, os que pulam pra fora, se esquecem dos olhos que também estão colados na farinha!

Não entendeu?

Então volte pra frigideira!

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