A “neorealidade” e os excessos de tudo


Gilvaldo Quinzeiro

 

 O que hoje abunda nas músicas, sobretudo as que nos ensurdecem,  nas tripas escasseia. Ora, para que então nos servirão os esfíncteres, quando os intestinos  já estão de fora?

Pois bem, se de fato vivemos uma época que de nada mais se vomita, então o que dizer da nossa política cujos escândalos são espelhos?

Eis a “neorealidade”: tudo há, exceto a subjetividade; ademais, excesso de tudo.

Em suma: transformamo-nos “na boca” das nossas bocas empanturradas de coisas que não matam a nossa fome!

 

 

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