Em tempo de ódio, pescaria de tubarão?


Gilvaldo Quinzeiro



O ódio é o que de tudo em nós arranca, permanecendo de pé, quando em nós só “as máscaras” se fixam. Aqui todos os espelhos são devorados pelas faces que em nós abundam. Dito com outras palavras, é aqui onde todos os fantasmas se tornam obesos, enquanto no fundo de nós, agonizamos acometidos de anorexia!...

O ódio é o pescador de uma realidade outra - aquela na qual, quanto mais próxima de nós, mais nos afogamos na condição de meras iscas. Engana-se, porém, quem pensa que nela seja o peixe predador, pois, este é “o mar onde tudo é rede de arrasto” – fora desta, outras iscas e seus arpões.

A questão é como definir no meio de tantos “tsunamis” a onda que arrastou de nós o que poderia ser ao menos calambanjos!







Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A roda grande passando pela pequena

Os xukurú, e a roda grande por dentro da pequena...

Medicina cabocla