As lembranças, a cabana e a solidão.
Gilvaldo Quinzeiro
Que bom reencontrá-lo, amigo! Seja bem-vindo a minha
cabana! Sente-se perto da lareira, pois, faz muito frio!
Quanto tempo! Quantas lembranças!
Sabe, amigo, as lembranças são como diários escritos
sobre a neve, e que a cada nascer do sol, devemos reescrevê-los para
contemplá-los na escuridão das noites.
Eu tive que aprender isso, às duras penas, quando não
tive lenha para acender a fogueira!
Foram muitos dias e noites de solidão! Mas, de outro
jeito, não teria aprendido como me tornar uma boa companhia para mim mesmo!
Mas, lembre-se, amigo, sobretudo, de si mesmo, quando a cabana da solidão não
servir mais de abrigo para o intenso frio do Alasca!
A vida nos ensina a ter que guardar todas as espécies de
gravetos: um dia eles nos serão úteis!
Por fim, amigo, ai daqueles que não plantarem a semente
de si mesmo, quando os desertos da solidão se impuserem sobre o tempo!
Solidão... um dos melhores temas a serem tratados, trabalhados e discutidos.... todas as pessoas, todos os dias, deveriam encontrasse consigo mesmo, aprendendo a se conhecer, a crescer, a aproveitar cada segundo e descobrindo que solidão, pode demonstra uma ausência de pessoas, mas não de compainhas...
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