E se?...
Por Gilvaldo Quinzeiro
Como o “último palito de fósforo” é assim que a vida se
apresenta! Parece nada isso, mas, se você não perder a cabeça, a sua, você
poderá fazer gigantescas fogueiras com um único palito de fósforo. Em outras
palavras, ao mesmo tempo que o dito aqui é uma espécie de “apagar das luzes” ...
Mas pense bem, o apagar é posterior ao aceso, uma vez que não se apaga aquilo
que não se encontra aceso. O que isso significa dizer então? Enquanto tiver uma
chama, a escuridão completa ainda está por vir!
Imagine-se, pois,
numa noite escura e de muita chuva, e você sozinho no mato. O que você
faria: proteger-se a si mesmo da chuva
ou o palito de fósforo? Seja qual for a sua resposta, ela custará a sua vida!
Engatinhe-se, caso as circunstâncias não lhes sejam
favoráveis para estar de pé. O importante é o jeito de continuar seguindo em
frente. Não se preocupe com as horas, nem se sinta obrigado a chegar cedo ou
tarde demais: o tempo é o tamanho das suas condições momentâneas.
Tire a vida daquilo que ainda lhe resta. Qualquer que seja
a vida que ainda lhe resta, ela é sim vida! Seja grato por isso. Sorria por
isso, pois, um sorriso abre portas e caminhos.
E se ao chegar no final da linha, você der por vencido pelo
cansaço? Ora, haverá sempre outras formas de comemorar: o brilho nos olhos, por
exemplo, é sinal de que nem tudo tornou-se escuro.
E se?...
Seja o que for, se você está lhe permitindo esse tipo de
leitura é porque ainda acredita que alguma parte dentro de si, insiste em se
mexer!
E se?...
Sorria, isso não lhe fará nenhum esforço, a despeito do
contrário, ou seja, da sua permanente cara emburrada.
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