Natureza, ideologia e teorias conspiratórias: quem dominará quem?



Por Gilvaldo Quinzeiro


Palavras como “eco genocídio”, “eco homicídio” e outras que tais, ganham cada vez mais sentido e ocupam os discursos políticos e religiosos.  Não é à toa que o Sínodo ora realizado no vaticano, de 6 a 27 de outubro, aborda como um dos temas centrais à Amazônia.

A Amazônia não tem despertado o interesse do mundo só pelos seus recursos naturais; ou por ser considerada o pulmão do mundo.  Há também uma guerra não declarada entre religiões pela “posse da alma” dos povos nativos – uma espécie de quem lá chegar primeiro ganha mais almas!

Há, portanto, uma batalha política e ideológica sendo travada pelo domínio das questões ambientais. De um lado, os ambiciosos interesses econômicos, que veem os recursos naturais como uma moeda, uma ferramenta lucrativa, sem levar em conta os danos à flora e fauna; do outro, os preservacionistas ou ativistas ambientais, que defendem uma economia sustentável em respeito aos povos nativos.

Estudos apontam que os recursos naturais, solo, água, flora e fauna estão chegando ao fim. Há quem pense o futuro da Terra como o árido solo lunar ou marciano. Ou seja, sem vida! Um dos cenários possíveis será a escassez de alimento, e a solução, segundo estudiosos, será a humanidade se alimentar de insetos.

Por que chegamos a este ponto? A quem interessa tal cenário?  É possível reverter a situação?

As manchas de óleos no litoral nordestino

A presença de manchas de óleo no litoral nordestino, que já atingiu cerca de 150 localidades em  68 municípios,  em todos os Estados da região,  não obstante  a falta de  laudos conclusivos que apontem  a sua origem e seus responsáveis, somado a  falta de resposta enérgica das autoridades para conter seu avanço, pois, o caso ocorre desde agosto,  em tempo de corações arrancados pela polarização política, religiosa e ideológica, que tem tomado conta do nosso país -  cumpre um objetivo macabro -, estancar a principal indústria do Nordeste, o turismo. Além, é claro, de primeiro atingir às suas belas praias, afetar a vida marinha e prejudicar a pesca – outra atividade econômica importante para a região.

Estamos diante de um caso de vingança política? Trata-se apenas de mais um descaso?




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