Filosofando as coisas da nossa “cachaça”
Por Gilvaldo Quinzeiro
“O nada”, quando contemplado é nossa porção. Logo, não existiria “o tudo” sem que neste não estivesse
presente os nossos olhos. Olha, veja só, isso tem uma implicação de uma
responsabilidade filosófica muita grande. Dito com outras palavras, se não
somos os engenhos das coisas todas que nos embriagam, mas certamente em todas
elas acrescentamos a “nossa cachaça”.
De fato, o ato de aprendermos a ficar em pé, não
ocorreu sem que não levássemos muitos
tombos, e, mais do que isso, demos um jeito de colocar os nossos pés na
realidade. Ora, isso não quer dizer que o mundo parou de sacolejar; pelo
contrário, nós é que em certo sentido, aprendemos a acrescentá-lo o nosso
próprio sacolejo. No mais, tudo a rigor, continua de cabeça para baixo!...
Mas, voltando a falar da “nossa cachaça”, com que
olhos teríamos a coragem de contemplar a dura realidade, senão, fazendo desta o
nosso próprio carnaval?
Enfim, o homem, na medida certa bebe a realidade.
Quando não, tudo, enfim, é exagero. Esta é a “cachaça” dos que apenas pensam friamente!
Tim-tim!
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