Nós, a Mona Lisa?
Por Gilvaldo Quinzeiro
Somos trempes. Isso não significa, porém, sermos o fogo. Aliamos ao cão, mas nunca fomos
capazes de reconhecer que a sua não recusa dos ossos, pudesse significar a
salvação da nossa própria carne. Amanhã quem sabe que da nossa parte não seja
ao contrário?
O mundo é o olhar de cada um. Portanto, acrescentar
mais sal a própria pele, poderá evitar que, naquilo que nos é escuro, por
dentro, já não nos apodrece!...
As flores, conquanto, abundantes, são tão escassas
nas nossas relações, exceto quando delas já não precisamos...
E assim, seguimos fielmente acreditando sermos do agrado de Deus...
Quanta hipocrisia!
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