Enfim, às favas e as bundas. Precisamos capturar a vergonha!
Por Gilvaldo Quinzeiro
Se a natureza com a sua força primordial inicia o seu
retorno para ocupar o lugar que sempre foi seu, então, neste ínterim, o homem
não se contentará na pele de homem, posto que, este, enquanto natureza, foi
para aquela, o seu maior fracasso!
Ora, o dito aqui exige a ‘captura do tempo’, tal como no Pokémon
Go.
Por falar em Pokémon
Go, já estamos capturados. O difícil agora é se libertar desta prisão. Se
antes, quando o mundo era real, já não podíamos sentar na porta de casa,
imagine termos que nos lançar pela janela para capturar os ‘demônios’ – estes bichinhos
pelos quais esquecemos da própria bunda!
Portanto, o estrago
está feito! Abundam-se as mãos bambas, murcham-se as bundas sem assentos e sem
asseios!
Tudo se estica para o lado de fora: o lado de dentro se
tornou o abismo!
Lá vai aquele
vaga-lume! Lá vagam aquelas mariposas!
Lá embaixo da mesa
quem agora rói os ossos?
Precisamos, portanto, pescar os sinais dos tempos. E entre estes
seus sinais temos: ninguém ‘costura’ mais a realidade. As teias livraram-se das
suas aranhas.
Nós o que somos? O rasgar da pele do lobo!
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