Uma breve leitura sobre as novas tensões no Oriente Médio.
Por Gilvaldo Quinzeiro
O Ano Novo quase bem nem começou, hoje
é 3, e uma velha face surge como uma nova ameaça: uma guerra em grande escala
poderá ter início nos próximos dias no Oriente Médio com o agravamento das
tensões entre Estados Unidos e Irã, após um bombardeio Norte-Americano, no
aeroporto do Iraque, ontem, que vitimou Qassem Soleimani, chefe da Guarda Revolucionária do
Irã. O bombardeio matou também outras pessoas, entre estas, o número 2 das
tropas iraquiano.
Qassem Soleimani é considerado o segundo homem mais poderoso
do Irã. Acima dele só aiatolá Ali
Khamenei. Além de herói nacional,
Soleimani é também o responsável pela estratégia e inteligência iraniana.
Portanto, o Ano Novo não poderia ter começado tão velho e
pior. Os analistas dão como certa uma resposta iraniana. O líder supremo do
Irã, aiatolá Ali Khamenei fala em resposta aos Estados Unidos e a Israel.
Temendo o agravamento das tensões, o preço do barril do
petróleo já sofreu aumento nesta sexta-feira.
O pentágono confirmou o ocorrido. Em twitter, o presidente
Donald Trump postou uma bandeira dos Estados Unidos.
Coincidência ou não, o Irã, a Rússia e China realizaram
exercício de guerra em conjunto entre os dias 27 a 30 de dezembro.
Nos últimos tempos tem aumento a influência do Irã sobre o
Iraque. O mesmo Iraque que também recebe forte influência dos Estados Unidos, incluindo
com a presença de tropas militares. É a velha Mesopotâmia de novo sendo uma
peça chave na geopolítica do mundo. Os
próximos dias serão decisivos neste jogo político mundial.
Pelo sim e pelo não, a
nosso ver, angu está feito e derramado! Fartem-se quem se delicia do “quanto
pior, melhor”!
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