Eleições na reta final: na ponta, o povo?

Gilvaldo Quinzeiro



As estatísticas sempre apontaram o Estado do Maranhão entre os piores índices, seja na educação, na saúde que, diga-se de passagem são as duas áreas estratégicas, isso para não falar em segurança, geração de emprego entre outras. Alias, em se tratando de empreendimentos que geram empregos, só para o “Sul do Maranhão”, o outro, o dos maranhenses pobres, do leste por exemplo, nada!...


Pois bem, a pouco dias das eleições de outubro, as eleições parecem se concentrar só para os cargos majoritários, presidente e governador, e se esquece uma outra tão importante quanto a primeira, a do legislativo, isto é, dos deputados estaduais, federais e dos senadores. São estes que farão e aprovarão as leis. Leis fundamentais para regulamentar a vida de um país. Mas, o que se ver? Quais as propostas dos candidatos? Quem são e o que pretendem?

As eleições também não é momento para se debater os problemas? Como resolver o problema da saúde maranhense que, de tão precária, faz os maranhenses lotarem os hospitais do Piauí em busca de tratamento adequado? E a educação, como enfrentar e resolver os problemas que afetam este setor capital? Por que não discutir a elevação de Caxias a condição de um pólo turístico? E a cultura? O meio-ambiente?

O que se ver, no entanto, é apenas uma expectativa alimentada pelos chamados “formadores de opinião”, se o grupo tal vai conseguir ter mais voto do que o outro. Se o prefeito Humberto Coutinho vai conseguir dar uma “carrada de votos para os seus candidatos: a governador, deputado estadual, federal e senador. A discussão é: o que estes candidatos apoiados pelo grupo X ou Y farão em beneficio do Maranhão, e particularmente de Caxias! Qual o compromisso destes com a cidade, e não com os grupos políticos que lhes dão apoio!”.

Outra coisa, se a escolha for errada, ou seja, se os eleitos a pedido de A ou B não trabalharem de fato em beneficio da cidade, então que sejam punidos aqueles que usaram de sua “influencia” junto aos eleitores para pedir voto! Ou seja, é preciso uma análise mais apurada das eleições, aliás, mais “responsabilidade”, e não banalizar algo tão sério e decisivo para toda a sociedade.

“Ser ou não ser, eis a questão”!

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