O mundo todo em nossas mãos?
Gilvaldo Quinzeiro
È um erro pensarmos que o “mundo está sob nossas mãos”, tal como o de um celular ou o de um computador. Ainda que falemos excitadamente sobre a “globalização”, e mais especificamente da capacidade tecnológica para tornar o mundo global, este não passa, parafraseando Heráclito , de “um rio no qual não nos banhamos duas vezes”! Aliás, se em relação a um rio apenas, ainda que banhando nele, da próxima vez que a este retornamos, mesmo que este retorno custou uma fração de segundo para pegar a toalha que ficou às margens, o rio já se foi, então do que dizer do mundo na sua diversidade?
Recentemente, o Presidente Lula se deu conta de que mesmo um “acordo” que até então era impensável - estou me referindo a questão nuclear iraniana - mesmo tendo sido obtido, ele nem sequer (imagino), deu tempo para comemorar, dado a sua rejeição pelas potencias ocidentais. Ou seja, uma mudança abrupta para quem pensava ter o “controle” de uma situação. È como sair da água do rio para pegar o sabonete, e ao retornar este já secou!
Mas, se é a tecnologia responsável para que nos sintamos “dominante”, vazamento de petróleo do Golfo do México que ocasionou um dos maiores desastres ambientais da história, nos faz refletir ou pelo menos deveríamos – que quando pensamos que tecnológica ou geopoliticamente dominamos tudo, vem um fator inusitado para nos afundar!
O que dizer do acidente com os 33 chilenos que estão soterrados a 700 metros de profundidade cujo resgate está previsto só para dezembro?
De fato, o mundo nosso é um estranho que passa! Nós, uns sujos se lavando nas águas de um rio!...
È um erro pensarmos que o “mundo está sob nossas mãos”, tal como o de um celular ou o de um computador. Ainda que falemos excitadamente sobre a “globalização”, e mais especificamente da capacidade tecnológica para tornar o mundo global, este não passa, parafraseando Heráclito , de “um rio no qual não nos banhamos duas vezes”! Aliás, se em relação a um rio apenas, ainda que banhando nele, da próxima vez que a este retornamos, mesmo que este retorno custou uma fração de segundo para pegar a toalha que ficou às margens, o rio já se foi, então do que dizer do mundo na sua diversidade?
Recentemente, o Presidente Lula se deu conta de que mesmo um “acordo” que até então era impensável - estou me referindo a questão nuclear iraniana - mesmo tendo sido obtido, ele nem sequer (imagino), deu tempo para comemorar, dado a sua rejeição pelas potencias ocidentais. Ou seja, uma mudança abrupta para quem pensava ter o “controle” de uma situação. È como sair da água do rio para pegar o sabonete, e ao retornar este já secou!
Mas, se é a tecnologia responsável para que nos sintamos “dominante”, vazamento de petróleo do Golfo do México que ocasionou um dos maiores desastres ambientais da história, nos faz refletir ou pelo menos deveríamos – que quando pensamos que tecnológica ou geopoliticamente dominamos tudo, vem um fator inusitado para nos afundar!
O que dizer do acidente com os 33 chilenos que estão soterrados a 700 metros de profundidade cujo resgate está previsto só para dezembro?
De fato, o mundo nosso é um estranho que passa! Nós, uns sujos se lavando nas águas de um rio!...
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