O ego, o nosso álbum de figurinhas?
Gilvaldo Quinzeiro
O ego é uma espécie de “colagem de imagens”, tal como um álbum de figurinhas. Cada “imagem” é colada por sentimento – amor ou ódio. De sorte que ao abrirmos a página do álbum, a figurinha ganha vida, isto é, ganha o que de nós a esta acrescentamos, e conforme o sentimento com que estamos no momento, se de amor ou ódio, as imagens tomam formas correspondentes ao que sentimos – antropomorfiza-se. Eis aqui o “olimpo” grego?
Em outras palavras, somos feitos de recortes, e vivemos como “figurinhas” coladas nas paginas de um álbum, que, ao invés de abrir, este se fecha, quando nos “figuramos” nas figurinhas. O tempo exato da “existência da figurinha”, é o tempo que levamos para digerir um sentimento, ou seja, de uma descarga de uma tensão.
Dito isso, estamos falando do poder “criativo” da projeção, sem a qual a realidade não teria nada de nós, implicando na não-realidade. Tal como uma rocha esculpida com a nossa “face”, a realidade sem a nossa voz que se propaga nas ondas sonoras, de que outra maneira saberíamos o nosso nome, sem ouvir o eco dele pronunciado?
A nossa “imagem’, quando não colada como figurinhas, como e com quem se identificar? E, assim sendo, que tal começarmos a folhear o nosso álbum egoico para saber com que face estamos agora?”.
O ego é uma espécie de “colagem de imagens”, tal como um álbum de figurinhas. Cada “imagem” é colada por sentimento – amor ou ódio. De sorte que ao abrirmos a página do álbum, a figurinha ganha vida, isto é, ganha o que de nós a esta acrescentamos, e conforme o sentimento com que estamos no momento, se de amor ou ódio, as imagens tomam formas correspondentes ao que sentimos – antropomorfiza-se. Eis aqui o “olimpo” grego?
Em outras palavras, somos feitos de recortes, e vivemos como “figurinhas” coladas nas paginas de um álbum, que, ao invés de abrir, este se fecha, quando nos “figuramos” nas figurinhas. O tempo exato da “existência da figurinha”, é o tempo que levamos para digerir um sentimento, ou seja, de uma descarga de uma tensão.
Dito isso, estamos falando do poder “criativo” da projeção, sem a qual a realidade não teria nada de nós, implicando na não-realidade. Tal como uma rocha esculpida com a nossa “face”, a realidade sem a nossa voz que se propaga nas ondas sonoras, de que outra maneira saberíamos o nosso nome, sem ouvir o eco dele pronunciado?
A nossa “imagem’, quando não colada como figurinhas, como e com quem se identificar? E, assim sendo, que tal começarmos a folhear o nosso álbum egoico para saber com que face estamos agora?”.
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